Modos e Costumes da CMC

A Câmara Municipal de Cascais desta vez primou pela falta de educação. Desde quando se convida uma senhora para um evento em VIP list só para uma pessoa ? Só posso depreender que estejam com falta de meios para organizar este evento.

Muito me estranha então, que dada esta forretice camarária a mesma Câmara se prepare para criar um novo gabinete do litoral camuflado com técnicos não especializados na área e que obrigue os técnicos da extinta DLIT (Divisão do Litoral) hoje espalhados por vários departamentos da Câmara para os quais não têm preparação, a formar novos técnicos que nada sabem a respeito do litoral de Cascais. 

Há aqui portanto dois aspectos fundamentais, a CMC prefere enviar convites individuais e intransmissíveis e esmerar pela falta de educação, por um lado, mas por outro destitui dos seus cargos técnicos altamente qualificados e com um profundo conhecimento dos problemas do litoral, por outros sem qualquer qualificação. 

Onde será que eu vou encontrar aqui alguma poupança ? Onde está o "bom senso" ?

Esta vida boa que é tão cara, há outras mais baratas, não são é tão boas

Estou de volta ao Rio de Janeiro depois de 4 meses. Sinto-me triste em ver e sentir que o Carioca está a virar Europeu.

Onde está aquele calor humano que nos recebia de braços aberto, que nem o Cristo Redentor? Se bem que sempre com aquele ultimato "sai da frente que atrás vem gente", o Carioca sempre foi gentil, simpático, sorridente, caloroso, sensual e outras coisas mais, acabadas em "al".

Já em Novembro passado quando estive no Rio encontrei um Carioca arrogante, fechado, malcriado, intransigente, imbecil. Pensei... "o que o dinheiro faz às pessoas". Não é que tenham muito mais os Cariocas de quem falo, mas parece que por conta de quem está a fazer dinheiro com esta "bolha brasileira"  deixa espaço para os que nada têm poderem "se achar".

Por um lado ainda bem que o Brasil está a crescer, e que cada vez mais os Brasileiros, em geral, tenham  maior poder de compra. Por outro lado é triste ver que esse poder de compra afecta uma população e que faz vir à tona tudo o que é mau num ser humano. Era um defeito Europeu, passou a ser também um fenómeno brasileiro, e só não é sul americano, porque apesar de o Brasil ser o maior país da América do Sul, muitos  outros continuam iguais a eles próprios.

Porquê? Pergunto eu... Porque será que o poder de compra trás sempre apenso a arrogância, a antipatia, a má criação? Porque será? 

Um dia a minha mãe (filha de óptimas famílias, brasonada e tudo o mais) fez a seguinte observação, no dia em que eu relatava um incidente menos feliz que tive no Bar Moinho com 3 clientes: "não sirvas a quem já serviu, nem peças a quem já pediu". No mesmo instante em que ouvi esta frase achei-a pedante e snob, mas quanto mais velha sou, mais a acho adequada. Porque será que as pessoas que saem debaixo do último calhau do cromeleque mais perto aos domingos e feriados, se acham mais do que os outros? Porque trabalham mais? Como podem eles avaliar o trabalho dos outros? Porque de repente não são mais criadas e sim empregadas domésticas? Porque de repente não são mais "Almeidas" e sim Funcionários Municipais?

As diferenças de classes sempre irão existir, pois há uma decalage enorme entre alguém quem tem educação, boa formação de carácter, polimento, que foi passado como testemunho de geração para geração e alguém que de repente, muito de repente... do oito ao oitenta, passam a frequentar os mesmos meios. Posso eu mesma parecer pedante e snob quando faço esta afirmação, mas há algum comunista, socialista, social democrata, monarca, que contra-argumente?

Lembro-me, logo após o 25 de Abril, ter treze anos e ter passe social de primeira classe nos comboios da Linha do Estoril. As carruagens de segunda classe, na hora de ponta, pareciam sardinhas em lata e nós em primeira classe podíamos optar entre janela ou coxia.

Quando aboliram as classes na Linha do Estoril passou a primeira classe a parecer sardinhas em lata e viajar em segunda era um must.

A minha mãe tinha razão e agora é hora do favelado emergente virar gente. Há os espertos, que continuam simpáticos, afáveis, gentis e calorosos, pois na sua esperteza e inteligência, tiveram um avô, ou uma avó, que lhes souberam incutir valores e a sabedoria das coisas simples. Infelizmente não são a maioria em nenhum lugar do mundo, nem mesmo aqui. E o Rio está, aos poucos, a transformar-se na Alemanha da América do Sul. Haja alguém que os salve deles próprios, pois eu amo o Rio, sou Carioca de alma e de pé e sinto toda uma tristeza nova ao assistir a esta transformação.

Sárava Rio de Janeiro, Sárava Brasil.

A fazer as malas outra vez

Pois é, estou outra vez de abalada para lugares mais quentes, que isto por cá está instalado outra vez o Inverno.

Vou... e sabem que mais? não me apetece voltar, não me apetece mesmo. Não me apetece viver num país de autistas, governado por autista e corruptos. Antes a guerra nas favelas do que isto.

Aliás, chegou-me aos ouvidos que há uma enorme comunidade de portugas a viver na favela do Vidigal, onde se pode disfrutar de uma das melhores vistas sobre Ipanema. Parece que se compra casas, tipo barracas de luxo, decora-se à nossa maneira e espera-se que a bolha imobiliária cresça para vender. Parece-me bem melhor do que esperar sem nada por dias melhores, se é que estão para vir.

Eu por mim ficava por lá... e deixava o pessimismo para dias melhores. Vamos até onde a vida nos levar e esperar que resulte, as chances de resultar são 50% sim ou não. 

Sonhar arriscar e viver.

Momentos Mágicos

Será que em Portugal alguma vez será possível ter um momento destes?

Entre pedir licença à CML, a licença ser deferida, passou sei lá, um ano, dois?

A seguir a PSP iria impedir um piano com rodas de circular na via pública porque não tem livrete, nem seguro?

Quando o piano finalmente estivesse em colocado no lugar onde se quer, já a licença teria caducado, pois tinha sido emitida para o dia antes, aquele em que não foi possível circular.

Como se poderia contornar toda a burocracia existente neste país? Será que alguém um dia me vai poder responder?

As mais amplas liberdades

Há países que estão muito à frente e que continuam a ser chamados de TERCEIRO MUNDO

Não me parece que o ataque à Crónica do Senhor José António Saraiva seja a melhor opção, sem dúvida que este Senhor desconhece por completo o tema e há que elucida-lo em alguns pontos da sua crónica. 

 

1 - Conheço tantos heterossexuais que põem o pé daquela maneira, a mão e o gesto, a maneira de fumar, etc... muito femininos e no entanto as suas preferências sexuais são o sexo oposto, o contrário também;

2 - Moda ou não é uma realidade com que o Senhor e toda a gente vai ter de apreender a viver, correndo o sério risco de parecer antiquado ou homofóbico, como já vi em algumas acusações; 

3 - Quanto à preferência de ausência de cor, não pode estar mais enganado, ou não fosse o "rainbow" as cores da bandeira ostentada pela comunidade "gay" no mundo inteiro; 

4 - A tradução de "gay" para português é alegre; 

5 - Cada um tem o direito de se expressar da forma que bem entende. O Senhor expressou-se em forma de crónica, deixe lá os outros exprimirem-se da forma que quiserem; 

6 - Deixe-me fazer-lhe uma pergunta, quando na sua crónica o Senhor se refere à contestação está a falar de acontecimentos contextualizados dentro de uma época de repressão total? É que aqui em Portugal, desde o 25 de Abril que se goza das mais amplas liberdades, caso contrário a sua crónica nunca seria publicada, assim como outras tantas crónicas e notícias e filmes e livros e...; 

7 - Sabe que hoje dia 10 de Abril de 2012 a Igreja finalmente disse que sim ao preservativo? Se por acaso é católico vai mudar de religião? 

8 - E por último, há que ter em conta o sentimento AMOR, é por causa desse sentimento que tantas loucuras se cometem. É o AMOR que une os seres humanos, independentemente da raça, da cor, da religião, da orientação sexual e por ai fora,... e está consagrada na Declaração Universal dos Direitos Humanos.  

E com esta me calo! 

Um beijo a todos, gays ou não!

Mais uma vez, de malas aviadas...

Vamos embora...

... e porque não vamos todos embora deste país? alguém ainda tem ilusões sobre o que se passa e o que se vai passar? 

Vamos embora todos, e quando digo todos é os tais 99% da população, assim deixamos os nossos governantes a falarem uns com os outros sem nos incomodarem, deixamos os nossos militares sem público para as paradas várias, das várias comemorações sei lá do quê, deixamos a polícia sem ninguém para multar, sem acção, que é o que eles gostam, assim talvez deixem de nos provocar, deixamos a casa, e o carro, e o barco, como diz a Ágata. Deixamos os nossos Bancos e os nossos Banqueiros discutirem o aumento das taxas, quem deve o quê a quem, sozinhos. Podemos também deixar todas as empresas falidas e as outras e todo o lixo escondido debaixo dos tapetes só para eles. Vamos deixar o 1% a falar sozinho!

Vamos construir um Portugal novo, moderno, cosmopolita, num pedacito de terra árida que haja por ai perdida e que ninguém se importe se a malta ocupar.

Fomos nós que desbravámos o mundo há mais de 500 anos, temos de nos lembrar disso sempre, da coragem de enfrentar o desconhecido.

Pensem nisso e vamos embora ! Mas vamos em bom... claro !

Já pareço eu...

A PSP e eu

Vamos começar por sábado à noite, era suposto ir jantar com umas amigas, a coisa não correu bem e fui para casa. Como estava meia nervosa... enfim parva e aparvalhada, não tenho a certeza se fechei o carro ou não. A verdade é que no Domingo de manhã estava assaltado, levaram algumas moedas que tenho lá para os parquimetros, uns óculos escuros (isso irritou-me pois amava aqueles ray-ban), um maço de Marlboro e nem sei mais o quê. Ok, grande merda... mas passou e não me estragou o dia.

Hoje de manhã, saio de casa e outra vez carro assaltado. Desta vez tenho a certeza de que estava fechado, verifiquei antes de o abandonar ali à mercê destes intrusos, que a meu ver são os mesmos.

Danada de irritação, pois desta vez nada havia para roubar, dirijo-me à esquadra da Rua de São Paulo, não para fazer uma queixa, mas para pedir um pouco mais de vigilância naquela zona. Entrei e está um PSP sentado a uma secretária e diz-me de enfiada, " se vem para fazer alguma queixa não pode pois não tenho impressora vai para 3 semanas". A minha cara deve ter sido tal que o PSP me deu sem eu pedir o Livro de Reclamações. O pobre já deve estar habituado, 3 semanas de treino e ai aparece ele O LIVRO DE RECLAMAÇÕES DA PSP. Contei-lhe a minha história e fiquei com a sensação de que ele sabia muito bem quem tinha sido. GRAVE.

É claro que depois disto e de saber que o coitado está ali sozinho o dia todo e que não há contingente naquela esquadra, nada mais me restava do que dar assas à escrita e chamar o Ministério da Administração Interna de tudo o que me ocorreu na altura.

É VERGONHOSO, JÁ PARA NÃO FALAR DO PERIGOSO QUE É NÃO HAVER POLÍCIA NA ESQUADRA DA RUA DE SÃO PAULO.

Contou-me a senhora do quiosque ao lado da esquadra que é normal, "Olhe a senhora que no outro dia estava aqui uma cliente que não me queria pagar o passe, pedi a outra cliente para por favor ir à esquadra pedir para algum PSP cá vir resolver o assunto (porta ao lado), sabe a senhora o que aconteceu? a cliente ficou a tomar conta da esquadra para o único PSP de serviço poder vir aqui, e sabe é sempre o mesmo, coitado".

SÓ HÁ UM POLÍCIA... NÃO É NORMAL... COMEÇO A ACREDITAR QUE O PAULO PORTAS TINHA RAZÃO!

Onde vamos nós parar? à época das milícias? por mim tudo bem é só porem-me uma arma na mão, sem bem por onde começar... e aposto que todos vocês também!

Azeite e Vinagre

Até a natureza sabe que o cú e as calças nada têm que ver, mas na sua sabedoria uniu o tronco à rocha, encaixou-os, na esperança de que assim ficassem por muito tempo. Lindos, estes dois elementos sem nada em comum mas que ao mesmo tempo têm uma interligação tão forte. Fiquei a olhá-los por momentos, fotografei-os, comparei-os às relações entre as pessoas... lembrei-me da frase "o que Deus uniu o homem não separe", lembrei-me de mim e de todas as relações passadas. Hoje sou azeite com vinagre, não se misturam, mas se "xocalharmos" muito misturam-se durante um tempo e são o melhor dos temperos.

Como acaba esta história... o homem foi lá e retirou à força o tronco da rocha, indiferente à estética e não viu a obra de arte que a natureza lhe ofereceu.

The End

Há 20 anos fui mãe!

Com toda a sorte do mundo faz hoje 20 anos que tenho um filho que só faz anos de 4 em 4 anos. Isso é lá coisa que se faça a uma criança?

Hoje em dia não faz diferença, mas já foi complicado a escolha se é a 28 de Fevereiro ou a 1 de Março. Acabou por ser ele sempre a decidir qual o dia dos anos.

Este ano não teve hipótese... este ano o 29 veio para ser celebrado, e foi.

Tenho um filho lindo, parvo (como todos os rapazes com 20 anos), inteligente e com sentido de humor de quem eu me orgulho muito. Quero incondicionalmente que se dê bem na vida e que seja feliz... mas aqui para nós estou sempre a interferir... tenho de parar com isto.

Enfim Parabéns ao Simão pelos 20 anos e que a vida lhe corra sempre de feição e com muita saúde, eu aqui sozinha a isso brindo.

Hoje Ninguém está a Salvo

Pois é, o prometido é devido e portanto hoje passo a descrever as últimas intenções dos nossos (Concessionários) senhorios. Se vocês acham que eu sei quem são estão muito enganados, desde que cheguei à praia já foi a DRA OT Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território, que de repente mudou de nome e passou a ser CCDR LVT Comissão de Coordenação e Direcção Regional (acho eu) de Lisboa e Vale do Tejo, e eis que aparece a ARH que até hoje não sei o que quer dizer, e... agora parece que se chama APA Agência Portuguesa do Ambiente. 

Nunca vão à praia mas sabem muito sobre estes assuntos do litoral, fazem merdas como as que foram feitas na Costa da Caparica e em outros lugares, são os responsáveis pela consolidação das arribas que todos os anos caem nas nossas praias e matam uns tantos, mas que importância tem isso, não há verbas......... mas há projectos de Excelência, como foi a obra de requalificação da Orla Maritima de Carcavelos, onde pude ouvir da boca do arquitecto responsável "vamos devolver a beira mar ao povo, se morrer alguém são danos colaterais". 

Uma obra de mais de 50.000.000,00€ à qual me atrevo a chamar de operação de cosmética. Tapar o que está mal com jardins e palmeiras e deixar os verdadeiros problemas de Carcavelos tais como a Ribeira que desagua no meio da praia por resolver. Enfim todos sabemos como funcionam estas coisas e todos podemos ver sempre que chove a Ribeira que se forma a meio da praia. 

 E aqui ninguém está isento, viva o INAG Instituto da Água (nem sei se ainda existe com o mesmo nome) pelo projecto, viva a Câmara Municipal de Cascais por ter feito orelhas moucas aos nossos avisos, viva os portugueses por mais uma vez terem deixado uma discussão pública passar sem sequer expressarem a sua opinião. Já devíamos estar habituados, a abstinência nas eleições fala por nós. Enfim... Voltando ao que interessa os nossos senhorios estão mortinhos para que a Malta estúpida que são os Concessionários, assinem um novo contrato que passa para eles tudo o que levámos anos a construir. 

Acham eles... Estúpidos é tudo o que não somos e portanto contem com a nossa veemente oposição à qual gostaríamos de juntar o apoio dos nossos clientes e de todos os que vão às nossas praias. Como? Escrevam mails, façam baixos assinados, perguntem à Câmara Municipal de Cascais porque não usa à beira mar o mesmo adubo que Oeiras usa (se for preciso eu pergunto), levantem a vossa voz e unam-a à nossa.  

NÓS SOMOS 99% ELES SÓ SÃO 1% 

Mas isto parece não fazer sentido nenhum, só refilamos e nada fazemos para por esta gente no lugar delas, acabar com os falsos poderes e devolver verdadeiramente a praia a quem a usa e abusa  

NÓS!

De Volta ao Trabalho

Hoje voltei ao trabalho, o Bar Moinho sentia a minha falta... os meus clientes e amigos receberam-me com carinho. é muito bom saber que fazemos falta e que contribuimos para que este espaço seja um dos mais simpáticos da Costa do Estoril (modéstia à parte). Sim eu sei que tem muitas normas, etc... etc... etc..., mas todas as regras são feitas para poderem ser quebradas e nós gostamos muito de as quebrar, sempre que nos pedem e sempre que podemos.

Hoje estava um dia especialmente bonito, estava calor, estavam as pessoas certas e o fim do dia brindou quem lá esteve com este maravilhoso por do sol, e sem mais comentários me despeço, até amanhã na praia do Bar Moinho !

Mas não desesperem que a víbora vai voltar a atacar, ninguém estará a salvo no próximo post !

Pequeno paraíso baiano da Maguie... Obrigada, foi tão bom !

Osteoporose

Voltei de umas férias de 10 dias na Baia (Brasil) onde passei uns dias memoráveis por várias razōes, umas boas outras menos. A verdade é que cheguei a Lisboa e depois de 2 horas de espera na CUF Descobertas... Maravilhoso Hospital Privado Nacional, fugi e fui almoçar. Adoro aquele restaurante "Das Flores" no princípio da Rua das Flores, sentei-me, saboreei aquela ementa deliciosa antes de me decidir. Na mesa do lado sentaram-se duas criaturas sábias, principalmente ela que não se calava. Fui comendo, conversando, até que "frizei"... a sábia pequena tinha acabado de proferir a seguinte máxima "a osteoporose são os cabelos brancos dos ossos!" E agora, pensei eu de mim para mim, que fazer com esta preciosa informação? Em primeiro dada a proximidade das mesas mandei a frase por SMS a quem tinha por companhia, rimos... Agora resolvi partilhar com vocês... Onde já se viu, não nos chegam os cabelos brancos de verdade ainda os vamos ter de aguentar nos ossos e sabe-se lá mais onde? Bem hajam e cuidado que eles "andem" por todo o lado.

Viajar...que bom que é sair daqui !

Quem me conhece não acredita nisto, hoje vou para Salvador da Baia, ou seja vou para a guerra. Mas o importante não é isso, é que a pressa de me ir embora daqui alterou completamente a minha maneira de fazer e organizar uma mala. Hoje de manhã agarrei em 3 biquinis, 2 kangas, havaianas e meia dúzia de roupinhas que nem quis saber se fazem ou naocoordenados. Este estado que consegui de me estar borrifando nas consequências das coisas que faço e que digo, não sei se me assusta ou se me está a agradar. É claro que mala feita desta maneira vai fazer com que fique para tráz coisas que vou precisar, assim como tudo o que venho dizendo neste blogue, me vai valer algum dissabor. E então ? Pressa de me ir embora, gosto disso. Estou farta de Portugal como estou farta de ser metódica a fazer malas e outras coisas. No fundo é da inconsequência que isso trás que eu estou a gostar. Pelo menos até me dar conta que não levei o creme dos olhos e que Portugal também se está nas tintas para mim. Pensem todos, devíamos emigrar em massa e deixar a classe política sozinha a discutir o sexo dos anjos. Tomar decisōes que verdadeiramente afectam as nossas vidas. Não estaria era aqui ninguém para criticar ou aplaudir. Só eles seriam afectados e nós os portugueses num universo paralelo a assistir sem consequências. Eu um dia vou atingir o tal NIRVANA

A Falta de Privacidade

Ainda ontem abri uma dessas revistas cor de rosa e vejo duas figuras públicas fotografadas na esplanada do BAR MOINHO. Não posso admitir tamanha intromissão na vida privada dos meus clientes, ficam assim avisadas as revistas e jornais que fotografarem clientes no BAR MOINHO, escreverem textos cócó diarreia como diz uma amiga minha, tenham cuidado. O BAR MOINHO NÃO AUTORIZA FOTOGRAFAREM FIGURAS PÚBLICAS E OUTRAS DENTRO DO ESTABELECIMENTO A NÃO SER COM O CONSENTIMENTO DO PRÓPRIO. CASO CONSIGA PROVAR QUE A FOTO FOI TIRADA DENTRO DAS NOSSAS INSTALAÇŌES, SOMOS OBRIGADOS A TOMAR PROVIDÊNCIAS. Todas as pessoas tem o direito de frequentar os lugares que bem entendem sem serem incomodadas, nem verem as suas fotos publicadas numa revista qualquer acompanhadas de textos mal intencionados e que nada têm que ver com a realidade. O BAR MOINHO AGRADECE A TODAS AS REVISTAS E JORNAIS DESTE PAÍS QUE DEIXEM OS SEUS CLIENTES SOSSEGADOS. Fora do estabelecimento é uma coisa, nojenta... Mas enfim ! Dentro do BAR MOINHO não o façam por favor. Se mais esta regra for cumprida (dizem que há muitas), não teremos problemas. A privacidade é sagrada, mesmo A DAS FIGURAS PÚBLICAS e nós tentaremos zelar por isso. Tenho dito

Um dia eu tive um irmão

Desculpem, mas faz hoje 30 anos que o Miguel morreu, a minha mãe resolveu fazer uma homenagem e lá estou eu metida nisto.

Há 29 anos que passo este dia comigo e com a minha tristeza, comigo e com as minhas lembranças, comigo e com ele, só nós os dois.

Este ano fui obrigada a repartir com o mundo este evento, aqui está:

Missa às 19h de hoje na Igreja Velha de Paço de Arcos, mesmo ao pé do Palácio e em frente da Casa da Dízima.

Eu um dia tive um irmão que nunca mais esquecerei

O Salvamento da Amélia

Hoje vou falar de uma pessoa muito querida que me ajudou a sobreviver no caos que era o BAR MOINHO quando em 2000 tomei conta do faroeste na praia. Morreu no dia 8 de Dezembro de 2011 e todos lhe sentimos muito a falta.

Entrei no dia 1 de Junho de 2000 no BAR MOINHO, nunca tinha tirado uma imperial e muito menos um café. O antigo dono teve a gentileza de colocar todos os efectivos de férias, assim entrei sozinha neste negócio que é a restauração em Portugal.

Nos primeiros dias da época balbear, fiquei a saber que tinha de contratar um Nadador Salvador, pois eram os concessionários que tinham essse dever. Contratar e pagar.

Eu não conheço ninguém, como fazer ? Então lá apareceu um amigo do amigo que tinha um casal de nadadores que podiam fazer os fins de semana e um outro rapaz para estar durante a semana.

Como devem imaginar nada se passa na praia do BAR MOINHO a não ser uns cortes nos pés por causa da rocha, etc...

Enfim depois de uma semana de se ouvir na esplanada o Nadador Salvador a ressonar, resolvi fazer um exercício de salvamento, para o qual chamei alguns amigos, aqeles que frequentavam a minha casa e conheciam a vítima " a Amélia". Minha empregada, dedicada, um membro da família.

A Amélia vestiu um fato de banho daqueles tipo "speedo" se é que não era mesmo, e disse, se é para me afogar então vamos lá, bebeu uma imperial, calçou as barbatanas enormes e água com ela.

Nadou, nadou, nadou, nadou, até ficar quase um pontinho e aí começou a abanar os braços e a fingir que ia ao fundo. A Nadadora Salvadora, enfiou a boia mole encarnada à tiracolo que estava pressa ao carretel (aquela bobine de cabo cor de laranja com uma manivela) e lançou-se em salvamento da Amélia.

Nadou, nadou, nadou e de repente parou, não havia mais cabo cor de laranja e começa a fazer sinais para a Amélia vir até ela, o que demorou um pouco.

Enfim, chega a Amélia, a Nadadora põe a bóia à volta da Amélia e faz sinal para em terra darem à manivela e puxar. Ninguém disse foi para ser devagar.

Iam afogando a pobre da Amélia, tal era a velocidade com que a puxavam, mas pior foi quando a maré a arrastou para cima das rochas e quando finalmente com os pés em terra a Améliz era sangue por todos os lados e tossia como uma afogada.... dizendo "porra nem um salvamento sabem fazer, dá cá mais uma imperial. Eu só dizia, desculpe Amélia, desculpe e ia pondo Betadine nas feridas, que eram mesmo muitas. Quem assistiu e viu sabe.

Era assim a Amélia, sempre disposta a tudo para agradar. Sentimos a tua falta e esperamos que te estejas a divertir tanto aí como te divertiste aqui.

Quem me conhece não acredita nisto, hoje vou para Salvador da Baia, ou seja vou para a guerra. Mas o importante não é isso, é que a pressa de me ir embora daqui alterou completamente a minha maneira de fazer e organizar uma mala. Hoje de manhã agarrei em 3 biquinis, 2 kangas, havaianas e meia dúzia de roupinhas que nem quis saber se fazem ou não coordenados. Este estado que consegui de me estar borrifando nas consequências das coisas que faço e que digo, não sei se me assusta ou se me está a agradar. É claro que mala feita desta maneira vai fazer com que fique para traz coisas que vou precisar, assim como tudo o que venho dizendo neste blogue, me vai valer algum dissabor. E então ? Pressa de me ir embora, gosto disso. Estou farta de Portugal como estou farta de ser metódica a fazer malas e outras coisas. No fundo é da inconsequência que isso trás que eu estou a gostar. Pelo menos até me dar conta que não levei o creme dos olhos e que Portugal também se está nas tintas para mim. Pensem todos, devíamos emigrar em massa e deixar a classe política sozinha a discutir o sexo dos anjos. Tomar decisōes que verdadeiramente afectam as nossas vidas. Não estaria era aqui ninguém para criticar ou aplaudir. Só eles seriam afectados e nós os portugueses num universo paralelo a assistir sem consequências. Eu um dia vou atingir o tal NIRVANA

Trabalhar... Só quando há sol

Toda gente sabe que os concessionários de praias só têm clientes quando há sol. Nem eu sei como temos aguentado estes 2 últimos invernos chuvosos e com a crise instalada, estou preocupada com a continuidade do funcionamento nos moldes em que estamos. Este inverno até que tem feito um sol bom, o que seria bom não fosse os portugueses não terem dinheiro para gastar. Quem vai ou passa pelo BAR MOINHO vê sempre a esplanada cheia e acha que a crise não chegou às praias, devo desiludi-lo/a e dizer que chegou e com toda a força. Ter uma esplanada cheia de desempregados a beber um café ou uma água não paga as contas. A disposição dos clientes, mesmo ao sol está diferente. Onde ontem havia gente feliz por estar ali, hoje há tristeza e desapontamento, há revolta e e conformação. Não é bom trabalhar assim, até nós estamos desmotivados. Sabemos que só a nossa gentileza os anima. Eu pergunto-me... Será que não há mesmo trabalho ? Ou estas pessoas qualificadas na sua área não aceitam trabalhos menores ? Meus senhores, não pode haver vergonha, temos de trabalhar em qualquer coisa para tentar sair deste marasmo do subsidio dependente. TOCA A TRABALHAR, sem vergonha e salários de miséria pois de outra maneira isto não vai dar para todos. Não tenham medo, tenham fé... Um dia Portugal renascerá para compensar todos os que de uma forma ou de outra não abandonaram o barco. Obrigada, eu se pudesse empregava-os a todos, mas só quando há sol

Artemar 2010

Bom dia, parece que tenho um problema com a CMCascais pois últimamente tem estado na ordem do dia. Mas não tenho. Só não consigo resistir, é mau demais. 

Hoje lembrei-me de uma canalhice que esta entidade fez com os artistas convidados para a edição de 2010 da Artemar, para quem não sabe é uma exposição internacional de escultura por convite no paredão do Estoril... Claro. Então vamos lá: Há que ler o Regulamento para entender a surpresa que esta atitude da CMCascais foi, tanto para os concorrentes como para quem assistia (foi o meu caso). Nada no Regulamento do Concurso fazia prever este desfecho que só beneficiou esta nossa entidade e fez descer a cotação de mercado dos que no meu ponto de vista tiveram o azar de vencer. 

No Regulamento a CMCascais oferecia 15.0000,00€ ao vencedor nomeado por um júri, e 5.000,00€ ao vencedor da votação online. No caso da escultura vencedora esta ficava para a CMCascais fazer o uso que bem entendesse da mesma. A surpresa foi a seguinte, em vez de 1 vencedor, houve 3 vencedores, distribuiu os 15.000,00€ por três escultores, e ficou com 3 esculturas no seu espólio pelo preço de 1. 

A escultora que venceu online ganhou o mesmo que os seus colegas vencedores e ainda ficou com a escultura para poder vender, reciclar, enfim fazer o que entendesse com ela. 

 Quando os regulamentos são omissos para vencedores exequo, a prática é, há o vencedor que ganha a totalidade do prémio e depois ou há 2 menções honrosas ou um segundo e terceiro lugar com prémios menores. Foi revoltante assistir à cara dos vencedores com a notícia pois caso houvesse a possibilidade de prémios repartidos no Regulamento, talvez alguns escultores não tivessem participado pois a cotação deles é bem superior. 

Não estamos a falar de ilustres desconhecidos e sim de gente que já percorreu um caminho e são reconhecidos tanto cá como fora. Ainda me revoltou mais ver a CMCascais ficar com as 3 esculturas pelo valor de uma. NÃO SE FAZ, FICA FEIO, CAUSA MÁ IMPRESSÃO, E... NÃO HAVIA NECESSIDADE... UMA TRISTEZA. 

Os meios de comunicação nada escreveram sobre esta vergonha, os artistas nada fizeram a pensar nas represálias e a coisa assim ficou. Os portugueses realmente são uma desilusão nestas situações, é o chamado "come e cala". Eu estou para aqui a expor-me contando-vos todos estes episódios sempre a pensar... Será que é hoje que a CMCascais ou a ASAE ou outra entidade vão vistoriar o BAR MOINHO ? Ameaçada de me fecharem a porta já fui à alguns anos. Nada como continuar e ver o que acontece. 

 Aaaaaaahhhhhhhh esqueci-me de um pormenor, houve umas marés vivas em Setembro e uma das esculturas vencedoras foi danificada pelo mar. E agora vou citar o que ouvi e não tenho prova de que seja verdade, "a CMCascais segurou algumas esculturas pois o valor das mesmas era elevado. A escultura danificada pelo mar e que foi uma das vencedoras estava segura por 50.000,00€ e como ganhou e ficou pertença do promotor da exposição, a indeminização é deles" 

Cada vez mais triste, estas atitudes não servem ninguém nem promovem os artistas convidados, só os prejudicam não sei se voltou a haver Artemar, deixei de me interessar.

Há Noites Maravilhosas

Desculpem algum erro

Eu sou designer gráfica e praiana a estudar para ter só 1/4 de neurótico faz 12 anos. Não esperem um português exemplar !

Cascais ficou sem Divisão do Litoral

Agora que a Delegação de Competências na Autarquia resolveu extinguir a Divisão do Litoral, quem serão os novos interlocutores que Câmara Municipal de Cascais nos vai arranjar. Certamente alguém competentíssimo. Ouvi dizer que talvez as actividades económicas... Nunca se sabe. 

Porquê a CMC se pode dar ao luxo de abdicar de uma equipe de técnicos já há alguns anos nestes cargos e que por conseguinte a bem ou a mal tinham já adquirido algum "know how" sobre este vasto litoral que vai da Praia do Abano a Carcavelos.  

O que é triste é não terem despedido a equipa e sim tê-los colocado de aprendizes a fazer trabalhos menores (chegou-me aos ouvidos... isto de ter muitos conhecimentos...). BANDEIRA AZUL 2012........ ai ai ai como vamos fazer agora ? a quem vamos encomendar as candidaturas ? É por estas e por outras que estou cansada da praia, o que me dá alguma disponibilidade para elucidar os interessados sobre o que se passa no litoral nacional. 

Bem haja os que em nós acreditam !

O Parque das Bicicletas

Para quem ainda não reparou existe um parque para bicicletas sinalizado de ambos os lados, nas traseiras do BAR MOINHO.

Alguém sentado num gabinete da Câmara Municipal de Cascais desenhou uma espécie de bancos com umas ranhuras para colocar a roda e um varão para as prender com um cadeado, tudo tão moderninho que até colocaram umas placas de sinalética "PARQUE DE BICICLETAS" não fosse alguém não entender. Esse alguém nunca deve ter andado de bicicleta, nem deve conhecer a realidade de Carcavelos, desconhece que a roda desta sai com um simples rodar de uma peça e nem é preciso ferramenta. Fácil de roubar, deixa-se para trás a roda e leva-se o resto. Nunca lá vi uma bicicleta presa... Pois é, que dinheiro tão mal gasto, isto para não mencionar os dois estúpidos pilaretes que inviabilizam a circulação entre os Concelhos de Cascais e de Oeiras.

Uma pessoa que se desloca para a praia de bicicleta, prende a mesma num local onde a possa ver em qualquer altura, por isso o gradeamento de "segurança" dos degraus da praia serve de parque, tem dias que está cheio. Não teria sido mais inteligente colocar esses mesmos bancos junto das palmeiras ? Assim serviam de bancos e ao mesmo tempo de parque à vista dos donos.

Obrigada à Câmara Municipal de Cascais pelo gradeamento da praia, pois sem ele onde se deixariam as bicicletas ? E também obrigada por ter em cada concessionário um parceiro que pode ajudar a sugerir soluçōes mais práticas e viáveis mas que nunca consulta ! Triste parceria, mas é a que temos.

Um Domingo junto ao Bar Moinho

Muitos carros, pessoas a passear pelo meio dos carros. Umas com cão outras nem por isso. Crianças de bicicleta, de patins, de skates. Segurança nem se viu, devem andar à paisana ou como é Domingo estão de folga ou não têm viaturas. Tudo é permitido. Há que ter paciência aos domingos, sobra sempre para nós.

Longe de mim...

saudades de tu no Bar Moinho... fomos lá tão pouco !!!

O episódio que deu o nome a este Blog

O Macho da Linha do Estoril ou que gostaria de ser. Homens de meia idade, calças tipo jeans encarnadas, mocassins sem meias e camisa de riscas tudo de marcas conhecidas. No local onde deviam estar uns abdominais gostosos observa-se uma barriguita que conota algum gosto pelo álcool e por petiscos nacionais. Falam alto e normalmente o temas são gajas. Dirigem-se aos funcionários com alguma arrogância e com a voz nasalada. Quando entram olham para toda a gente e fazem os possíveis para serem vistos. (podemos dar mais folclore a esta introdução)   Num dia quente de Agosto de 2008 entram 2 senhores pelo Bar dentro... sentam-se numa espreguiçadeira, pedem 2 hamburgueres e dois refrigerantes. Até aqui tudo normal.   Passado algum tempo e depois de muito se ouvir buzinar junto dos carros que estão estacionados nas traseiras do Bar, um dos meus funcionários começa em voz alta a perguntar passeando-se por entre as mesas e as cadeiras:   “Algum dos senhores tem um PORCHE CARRERA mal estacionado ???”   É então que o mais velho destes senhores se levanta e diz em voz alta:   “O PORCHE ??? é meu, passasse alguma coisa ???”   O empregado vai então ter com ele e diz-lhe:   “O seu PORCHE está a tapar a saída de outro carro, não se importa de o ir tirar de lá ???”   O homem, sempre em registo arrogante, demora o seu tempo e certifica-se de que toda a gente ouviu a palavra PORCHE, depois desfere o seguinte comentário:   “Eu vou tirar o carro se eu quiser”, pediu a conta e deixou-se estar.   Já o burburinho entre os outros cliente ia longo do gênero “que falta de respeito”, “é por causa de gente assim que o pais não avança”, julga que é mais que os outros só porque tem um PORCHE”, ETC... a verdade é que a buzina continuava a tocar e ele não se mexia para ir tirar o PORCHE.   Não sei quem foi, mas alguém chamou a polícia e o reboque.   A Policia chegou, entrou no Bar, perguntou de quem era o carro.   O meu funcionário dirigiu-se ao senhor e avisou-o de que a policia estava ao pé do carro dele.   O homem furioso, levanta-se, vira-se para o funcionário e diz no seu tom arrogante:   “Nós já falamos” e com isto saem os dois deixando a conta por pagar.   Não sei o que sucedeu lá em cima, mas passado um bom bocado o homem desce as escadas entra no Bar e pede em voz alta para todos ouvirem o LIVRO DE RECLAMAÇÕES para reclamar da situação ocorrida no estacionamento.   É claro que não lhe foi facultado o livro, por 2 razões, primeiro porque o LIVRO RECLAMAÇÕES serve para reclamações de consumo e não para reclamar da policia ou do estacionamento, segunda porque enquanto a conta não estiver paga o cliente nao é cliente.   Levantam-se os ânimos, a policia tem de intervir, e então num virar de olhos a reclamação passou do estacionamento para a versão “HÁ MOSCAS NA ESPLANADA”   A Policia obrigou-me então a entregar o livro, onde até hoje ostenta a reclamação do nosso macho.   HÁ MOSCAS NA ESPLANADA.

Junta de Turismo da Costa do Sol

Exmos. Senhores, gostaria de saber o que planeia esta entidade tais como iniciativas para nos ajudar a divulgar a Praia de Carcavelos ? Prometo que se obter respostas no mail publicarei na integra as mesmas. Resta-me lembrar que a Costa do Estoril tem mais praias do que o Tamariz. Os meus cumprimentos Monique

O bebedouro

O País vai de mal a pior, mas a Câmara Municipal de Cascais acha que não. Optou por colocar um bebedouro mesmo ao pé do BAR MOINHO, onde estavam preparadas as infraesturas para um chuveiro e lava pés, e sabem o que aconteceu ? O óbvio... A venda de água caiu desde esse dia mais de 20%. Talvez o público que ali se passeia ache maravilhoso, tenho a certeza de que os utentes da praia iriam preferir o chuveiro, o BAR MOINHO talvez tenha de despedir um funcionário, mas isso que importância tem? Obrigada CMC pela louvável iniciativa. Mas há mais... Me aguardem Monique

Bom dia a todos, o meu nome é Monique e sou proprietária de um bar na praia de Carcavelos, onde obviamente há uma esplanada. Por essa esplanada passam pessoas, situações cómicas e tristes, há ainda também as entidades que nos tutelam. Será também o título do livro que estou a escrever e que vai surpreender uns pela positiva outros pela negativa. Não podemos agradar a Gregos e Troianos, por isso vamos ver o que isto dá. Pretendo também expor situações políticas ligadas à praia e não só, o nosso País está cheio de boas histórias.

Espero que gostem e que vos abra os olhos para tantas coisas boas ou ridículas que fazemos ou nos deparamos no dia a dia.

Obrigada